O CONTRAPONTO
SER EDUCADO EM TEMPOS MODERNOS
Me pergunto qual é o limite tênue entre a inconveniência e a urgência em entrar em contato com alguém em tempos de celular, SMS, e-mail, What's Up e redes sociais.
Quando recebo ligações repetidas ao celular e sem nenhum caráter de urgência, fico pensando que quem está ligando poderia se lembrar de que o número é identificado e é possível retornar a ligação. Ok, se não pudermos atender, temos a opção de silenciar ou até desligar o aparelho mas, às vezes, não dá tempo...
E quando o SMS é usado para cercar alguém que não quer ser alcançado? O raciocínio é esse: não atende mas o recado está dado. Me desobriguei!
E o tal do What's Up? Uma mensagem atrás da outra já que é de graça. Ninguém mais quer falar no telefone para não gastar. Imagine aquela conversa longa, é um papo sem fim via What's Up! Não tenho! Nesse ninguém me pega...
Em quais situações, mensagens via celular, e-mail ou redes sociais substituem o bom e velho telefonema? E nas datas especiais?
Bem, há conhecidos, colegas e amigos. Para cada grupo, acho que cabe um tipo diferente de comunicação. Acho que se for um grande amigo, ainda vale a pena pegar o telefone para parabenizá-lo.
E na época do Natal e Reveillon? O cúmulo é quando recebemos aquela mensagem escrita para a multidão por cartão virtual. Igualzinho para todo mundo! Acho super legal e útil o cartão virtual, alguns são fofos, mas, por favor, vamos personalizar, não é mesmo?
O limite entre a inconveniência, o prático e o educado é uma linha muito tênue.
Entendo , Angélica. Como sabe opto pelo esquema mais simples . Geralmente deixo meu celular no modo silencioso e na minha mochila ou mesa , assim não corro o risco de ouvir o celular enquanto trabalho. E quando se acumulam as mensagens , respondo somente a última . Quanto ao What's up ? Para mim é apenas uma gíria americana...
ResponderExcluirEu também deixo só vibrar mas o que me irrita um pouco é quando um número toca repetidas vezes sem urgência nenhuma.
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